Onde ninguém está.
Eu vivo das
madrugadas.
Eu vivo das
manhãs claras e
Das noites
assombradas.
Eu sinto o
frio.
Estou onde
ninguém está,
Observando o
invisível.
[Sou um
fantasma
Uma alma que
vaga]
Eu vejo o
estar das pessoas,
Sinto o ar
das coisas boas.
Sinto só de
observar,
Sinto sem
precisar estar.
Invisível,
imprevisível,
Pensando
sempre sobre o impossível
Ser um dia
possível...
Será?
Estou em
todos os lugares, mas
Em nenhum ao
mesmo tempo.
Observar,
observar, observar...
Eu espero um
dia me encontrar.