domingo, 2 de novembro de 2014

Onde ninguém está.


Eu vivo das madrugadas.
Eu vivo das manhãs claras e
Das noites assombradas.

Eu sinto o frio.
Estou onde ninguém está,
Observando o invisível.

[Sou um fantasma
Uma alma que vaga]

Eu vejo o estar das pessoas,
Sinto o ar das coisas boas.
Sinto só de observar,
Sinto sem precisar estar.

Invisível, imprevisível,
Pensando sempre sobre o impossível
Ser um dia possível...
Será?

Estou em todos os lugares, mas
Em nenhum ao mesmo tempo.

Observar, observar, observar...
Eu espero um dia me encontrar.