segunda-feira, 10 de dezembro de 2012


         Reflexões #1

“Acredito num futuro utópico, espero encontrar “algos” que talvez não encontre. Vivo num mundo diferente do real, absorvo só aquilo que condiz com a minha imaginação ou os meus interesses.”
         Sei que não posso continuar assim, pois o mundo não é cor-de-rosa nem da cor que a gente quer que seja. Não há como filtrar as coisas ou as pessoas como se fossemos uma espécie superior a espécie humana. Não somos de ferro. Somos humanos, todos de carne, osso, sentimentos e fraquezas sentimentais.
         Se você acha que é mesmo possível conviver somente com aqueles que você julga semelhantes ou interessantes, está enganado. Tão enganado que só vai descobrir quando estiver sozinho. Aí sim vai sentir “na pele e na carne” a dor da solidão e vai terminar de colher a safra da plantação de arrogância (se é que se pode chamar de safra). É melhor ter aqueles que você julga não serem os ideais do que não ter ninguém ao seu lado. Isto pode soar um tanto arrogante mas é um grande passo pra quem se considera perfeito demais para os outros.
         Além disso, nunca se esqueça da sua família. Você já chegou ao mundo causando dores (as do parto) à sua mãe, chegou sujo, sem roupas, sem nada e nem um pouco bonito. Desde então eles (da sua família) te deram tudo e talvez mais que o possível sempre visando ao seu bem-estar. Se não fossem eles, vocês estaria morando nas ruas, vestindo trapos, comendo como vira-latas ou sequer estaria vivo. E olha... fizeram e fazem isso tudo sem pedir nada em troca.

sexta-feira, 20 de julho de 2012


                                                                       MMXII

Sobre esse ano, tenho muito a reclamar, muito mesmo. Mas pra não tornar as coisas mais difíceis e torturantes, prefiro enxergar os pontos positivos de ser um vestibulando.
Incrivelmente, está sendo útil no ramo da música, mas indiretamente. As idéias têm ficando um pouco mais claras na cabeça e a minha antena mental está mais sensível. Não tenho tido tantas dificuldades pra encontrar o que quero dizer, mas, ainda sim como dizer. O mais complexo disso tudo é como musicar, como não tornar algo cansativo pros ouvidos.
Não toco violão, não dá pelo menos pra tentar ser “independente”. Pensei em fazê-lo, mas acho que não é muito a minha praia e sou uma pessoa extremamente dependente dessa vivência em sociedade (ainda estou descobrindo sobre isso).
Está sendo um desafio e uma vitória pra mim, fazer coisas que eu jamais imaginava fazer e finalmente, ter a sensação de primeira pessoa. É um novo mundo, é um novo tudo... Sou um novo “Eu”.
Confesso que as vezes que o ego tenta falar mais alto e um pouco de futilidade bate a minha porta. Mas logo em seguida faço silêncio, ela vê que ninguém está e vai embora. Por que ser fútil se somos todos iguais? Se somos todos iguais qualquer um poderia estar no lugar de qualquer um. Basta que suas influências tenham sido as mesmas (não é tão simples assim).
Retornando ao Planeta Terra e cortando as asinhas da imaginação... Toda esta conjuntura do Terceiro Ano está sendo bem útil pra eu passar no vestibular (yn) e pro amadurecimento da minha cabeça, portanto...
Declaro oficialmente que tentarei parar de reclamar desta bosta, porque num futuro próximo está porcaria toda terá sido em razão de um motivo muito nobre! (yn)
2012 <3

Os limites da minha linguagem são os limites do meu mundo

Não sei se acabo por aqui ou ainda há mais de mim a descobrir. Será que há um fim pra nossa história? Será que tudo realmente acaba? As coisas simplesmente se atenuam, acho eu. Porque, se acabam que lei é esse de que “nada se perde, tudo se transforma”?
Nenhuma pessoa é um castelo de tijolos feitos somente temores e anseios. Há quem diga que se conhece por completo, conhece defeitos e qualidades, mas, será possível? Não temos limite ou aprendemos a passar por ele, não temos fim, mas talvez tenhamos começo. Nossas influencias e origens têm um papel crucial na formação e até mesmo na construção “individual” das opiniões.
Creio que a mente do ser humano não tem limites, apenas limitações temporárias ou circunstanciais que podem ser rompidas. Basta “pensar fora da caixa” (o que não é nem um pouco simples). Pra isso, precisamos aprender um pouco mais sobre as coisas, sobre como as engrenagens do mundo se encaixam e se movimentam e conseguirmos largar o paradoxo da ignorância.
Basta que a calma seja mantida, mesmo que temporariamente, e que um “golinho” de boa vontade seja tomado. Aí tudo começa fluir e a nossa antena mental começa a captar idéias fantásticas, das freqüências mais baixas e que jamais imaginávamos alcançar.

sábado, 9 de junho de 2012


Juntos

Eu fico imaginando como seríamos nós juntos curtindo um show de uma banda que a gente gosta. Como dormiríamos agarrados debaixo de um edredom numa tarde de Domingo. Como acordaríamos numa manhã de Sábado, tomando nosso café-da-manhã juntos. Como comemoraríamos nossos meses e mais meses de namoro. Como seriam nossos cachorros brincando enquanto passeamos. Imaginando como seria sentir sua voz, seu cheiro, seu charme, sua presença, seu calor, sua boca. Como poderíamos juntos descobrir que o amor é melhor... À dois.

Intermitência

É tudo tão vazio, tudo tão frio, tudo tão errado. Emoções perdidas, corações partidos, dias interminados e almas sem rumo.
Vagam sem a esperança de um amanhã ou mesmo a existência de um ontem. O futuro é hoje, será amanhã, talvez tenha sido ontem, nunca será.
Perguntas sem respostas, respostas sem perguntas. Rotas sem mapas e idéias sem conclusões. Vidas interrompidas, histórias perdidas, lendas incríveis.
Cultura extinta, subconsciente vazio, incorrespondência sentimental.
Interrupção.
Inexistência.
Fim.

Românticos são uma espécie em extinção
Vadios, uma outra em procriação

Os abstratos não tem mais valor
Foram derrubados pelos concretos

Era uma vez um animal que se chamava
Ser Humano
E outro animal que se chamava
Homem

De natureza mantinham mutualismo
Mas de realidade, predatismo

Ate que um dia os dois deixaram de coexistir
E o presente passou a ser um só
Incoerente.

sábado, 7 de abril de 2012

Percepção deísta

“Muitos cristãos afirmam que os deístas também são ateus. Bem, veja você, isso é completamente ilógico considerando que o deísmo é a crença pura que existe um Deus. O que nós deístas discordamos é que Jesus se revelou à humanidade através da Bíblia ou de quaisquer outros textos religiosos. Também discordo completamente com a negação de Deus. Alguns deístas acreditam que não há um ser "Deus", mas talvez um ser maior, um criador ou assunto de questão científica. A lógica básica de deístas é que, se tudo tem um criador, o próprio universo também deve ter um criador. É um sistema de crença que rejeita milagres, revelações, textos religiosos e adoração. Acreditamos que as boas obras devem ser recompensados de alguma forma, mas não há nenhuma ligação entre o desfecho e Deus. A maioria acredita que Deus é absolutamente transcendente. Deus não ouve ou responde as orações, Deus não interfere na natureza através da criação de milagres.
A coisa maravilhosa sobre o deísmo é que não existe uma autoridade suprema que define umas crenças individuais assim, portanto, as variações ideológicas. Todas as crenças cercam os princípios da filosofia, lógica e razão. Os deístas têm uma tolerância para com outras religiões, mas não acredito na salvação, o culto ou oração, porque não vai lhe trazer mais perto de Deus. Eles acreditam que não se pode acessar Deus através de qualquer religião organizada, conjunto de crenças, rituais, sacramentos ou outra prática. Os deístas acreditam que um sistema prático de ética e um código moral podem ser derivados da razão sem a necessidade de recorrer a revelação religiosa e do dogma da Igreja.

  A melhor parte do deísmo é que deístas não ativamente evangelizam o público.

"O que é fé? É de crer que o que é evidente? Não. É perfeitamente evidente a minha mente que existe um ser necessário, eterno, supremo e inteligente. Esta não é uma questão de fé, mas da razão.” "

-Voltaire

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O que fazer quando você teme seu futuro ?

“Se por acaso um dia eu me envolver em uma briga, um conflito virtual ou qualquer coisa do tipo que eu esteja bem na merda e precise de uma mão amiga pra me tirar do buraco...” Huuum, essa parte aí do final não colou bem, acho que esse papo de mão amiga comigo, não rola. Não vai ter ninguém pra me tirar do buraco. Ninguém. Acho que se tivesse numa briga... Quem estaria lá apanhando e batendo apenas pra me salvar? Acho que se eu estivesse internado em estado grave ou não, apenas internado... Quem iria aparecer lá dizendo estar preocupado com a minha saúde, me desejando melhoras e que eu ficasse logo sarado? Acho que se eu estivesse competindo por algum premio ou algo do tipo... Quem estaria nas arquibancadas por mim ? Gritando meu nome, me dando apoio, e dizendo ao final da competição que o mais importante é competir, não é ganhar nem perder? Acho que se eu morrese... quem choraria ? Se importaria, jogaria rosas sobre o meu caixão, soltaria palavras ao vento na esperança de o vento as levassem de encontro aos meus ouvidos, pediria pra eu voltar uma vez apenas pra poder se despedir por achar que apenas um último “Adeus!” não é o bastante? É! Eu acho bastante. Mas não vejo problema em achar, porque achar é apenas achar. O problema é que estou começando achar que tudo se resume na solidão, na dor e na perdição. Começando a achar que tenho certeza da resposta pra todos esses “achares” e questionamentos. O problema não é achar, não é começar, dar continuidade, terminar nem mesmo “começar a achar”. O problema é começar-sentir-a-ter certeza de que não estou enganado e que a tal resposta pra todas as reflexões é apenas: “Ninguém”.