segunda-feira, 10 de dezembro de 2012


         Reflexões #1

“Acredito num futuro utópico, espero encontrar “algos” que talvez não encontre. Vivo num mundo diferente do real, absorvo só aquilo que condiz com a minha imaginação ou os meus interesses.”
         Sei que não posso continuar assim, pois o mundo não é cor-de-rosa nem da cor que a gente quer que seja. Não há como filtrar as coisas ou as pessoas como se fossemos uma espécie superior a espécie humana. Não somos de ferro. Somos humanos, todos de carne, osso, sentimentos e fraquezas sentimentais.
         Se você acha que é mesmo possível conviver somente com aqueles que você julga semelhantes ou interessantes, está enganado. Tão enganado que só vai descobrir quando estiver sozinho. Aí sim vai sentir “na pele e na carne” a dor da solidão e vai terminar de colher a safra da plantação de arrogância (se é que se pode chamar de safra). É melhor ter aqueles que você julga não serem os ideais do que não ter ninguém ao seu lado. Isto pode soar um tanto arrogante mas é um grande passo pra quem se considera perfeito demais para os outros.
         Além disso, nunca se esqueça da sua família. Você já chegou ao mundo causando dores (as do parto) à sua mãe, chegou sujo, sem roupas, sem nada e nem um pouco bonito. Desde então eles (da sua família) te deram tudo e talvez mais que o possível sempre visando ao seu bem-estar. Se não fossem eles, vocês estaria morando nas ruas, vestindo trapos, comendo como vira-latas ou sequer estaria vivo. E olha... fizeram e fazem isso tudo sem pedir nada em troca.

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