sexta-feira, 20 de julho de 2012


                                                                       MMXII

Sobre esse ano, tenho muito a reclamar, muito mesmo. Mas pra não tornar as coisas mais difíceis e torturantes, prefiro enxergar os pontos positivos de ser um vestibulando.
Incrivelmente, está sendo útil no ramo da música, mas indiretamente. As idéias têm ficando um pouco mais claras na cabeça e a minha antena mental está mais sensível. Não tenho tido tantas dificuldades pra encontrar o que quero dizer, mas, ainda sim como dizer. O mais complexo disso tudo é como musicar, como não tornar algo cansativo pros ouvidos.
Não toco violão, não dá pelo menos pra tentar ser “independente”. Pensei em fazê-lo, mas acho que não é muito a minha praia e sou uma pessoa extremamente dependente dessa vivência em sociedade (ainda estou descobrindo sobre isso).
Está sendo um desafio e uma vitória pra mim, fazer coisas que eu jamais imaginava fazer e finalmente, ter a sensação de primeira pessoa. É um novo mundo, é um novo tudo... Sou um novo “Eu”.
Confesso que as vezes que o ego tenta falar mais alto e um pouco de futilidade bate a minha porta. Mas logo em seguida faço silêncio, ela vê que ninguém está e vai embora. Por que ser fútil se somos todos iguais? Se somos todos iguais qualquer um poderia estar no lugar de qualquer um. Basta que suas influências tenham sido as mesmas (não é tão simples assim).
Retornando ao Planeta Terra e cortando as asinhas da imaginação... Toda esta conjuntura do Terceiro Ano está sendo bem útil pra eu passar no vestibular (yn) e pro amadurecimento da minha cabeça, portanto...
Declaro oficialmente que tentarei parar de reclamar desta bosta, porque num futuro próximo está porcaria toda terá sido em razão de um motivo muito nobre! (yn)
2012 <3

Os limites da minha linguagem são os limites do meu mundo

Não sei se acabo por aqui ou ainda há mais de mim a descobrir. Será que há um fim pra nossa história? Será que tudo realmente acaba? As coisas simplesmente se atenuam, acho eu. Porque, se acabam que lei é esse de que “nada se perde, tudo se transforma”?
Nenhuma pessoa é um castelo de tijolos feitos somente temores e anseios. Há quem diga que se conhece por completo, conhece defeitos e qualidades, mas, será possível? Não temos limite ou aprendemos a passar por ele, não temos fim, mas talvez tenhamos começo. Nossas influencias e origens têm um papel crucial na formação e até mesmo na construção “individual” das opiniões.
Creio que a mente do ser humano não tem limites, apenas limitações temporárias ou circunstanciais que podem ser rompidas. Basta “pensar fora da caixa” (o que não é nem um pouco simples). Pra isso, precisamos aprender um pouco mais sobre as coisas, sobre como as engrenagens do mundo se encaixam e se movimentam e conseguirmos largar o paradoxo da ignorância.
Basta que a calma seja mantida, mesmo que temporariamente, e que um “golinho” de boa vontade seja tomado. Aí tudo começa fluir e a nossa antena mental começa a captar idéias fantásticas, das freqüências mais baixas e que jamais imaginávamos alcançar.