Maringá
Vontade de
esquecer
Das
vontades.
Desejo de
esquecer
Dos
problemas.
De tudo
aquilo que passa,
De tudo
aquilo que incomoda,
Me
ultrapassa e
Me deixa
sempre pra trás
No tempo, no
canto,
Em mim,
esquecido.
Ali,
distante de tudo.
Esquecido de
quem sou,
Esquecido de
como o mundo gira.
De como a
realidade me tira
Da paz, do
conforto,
Do bem
estar, do meu ser
Previamente
capaz.
São tantas
as vontades
Que até me
confundo e
Paro sempre
nas metades,
De mim, de
tudo,
Do viver do
mundo.
E assim as
coisas vão...
Assim se
forma
O meu
inteiro.
Sempre de
metades,
De poucos e
de tempestades.
O tempo
passa e é anseio
Que se vai
de vez.
Temor que
fica naquilo
Que ainda
não se fez.
Medo que
atinge o que
Não era pra
atingir.
Medo que
extingue a
Vontade de
ainda existir.
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